segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Agora chegou a hora de continuar a falar ...



Depois do colegial no Colégio São José, em São Bernardo, comecei minha faculdade de Arquitetura em Santos e aí, o mundo ficou bem maior pra mim.
Morando em uma república e cheia de maquetes e projetos para fazer, precisei virar gente grande e me preocupar em pagar algumas contas. Algumas, porque a faculdade teve no começo o “mãetrocínio”.
Comecei a praticar e me apaixonar pelo mundo das vendas.
Uni a razão e a emoção e escolhi os produtos Natura para vender:
Razão porque precisava da comissão para comprar esquadros, materiais, nanquim, etc. e emoção porque adorava a ideia de ter o ma-ra-vi-lho-so estojo de maquiagem. Era um material de demonstração, mas confesso que torcia para que nenhuma cliente gastasse as lindas sombras, batons, blushes e bases do estojo .... mas pra vender, tinha que deixar acontecer.
Inventei uma metodologia diária de trabalho: levava para onde fosse, uma sacola com produtos que incluía em meus pedidos para ter pronta-entrega. A meta era vender 4 produtos diários !
Sempre procurava ter na sacola, produtos adequados às pessoas que iria encontrar + lançamentos + produtos campeões de vendas (apesar de que na época, 1984, poucos eram campeões).
Assim comecei a criar a marca pessoal “A garota com a sacola dos melhores cosméticos” e desenvolvi minha carteira de clientes, onde anotava as principais informações para uma nova venda daí algumas semanas.
Tudo era muito informal, anotado no talão de pedidos com folha de carbono e em fichinhas que fiz com o cadastro.
Cada produto que entregava, colava uma etiqueta com meu nome e telefone e alguns clientes diziam que decoraram meu telefone porque no banho, olhavam a etiqueta do Shampoo o tempo todo ... rss
Vendi alguns produtos que nem existem mais e faziam super sucesso na época como o Terre Detè (pó para efeito bronzeado para passar principalmente nas pernas, evitando que as canelas brancas chamassem atenção), linha Somma com produtos para o corpo, com Algas Marinhas e Desodorante Ritual.

Que fase desafiadora, com lembranças que inspiram novos textos em breve.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Chegou a hora de escrever!


Meu perfil foi sempre de fazer e depois corrigir a rota.
Botar a mão na massa e ir ajustando o tempero da receita no meio do cozimento.
Isto durante um bom tempo, me valeu e trouxe resultados positivos. Mas o crescimento, os novos desafios e as cabeçadas, exigiram outras competências e fui buscá-las ao longo da minha carreira.
Até hoje, executei, sem dizer como, com quais acertos e erros.

Agora chegou a hora de contar!
Escrever as experiências, dividir aprendizados e se possível, inspirar quem está lendo e que busca legitimidade de alguém que vive de vendas.

Desde os 17 anos, quando escolhi fazer faculdade de arquitetura, tive certeza que precisava agir para pagar o preço de ter escolhido um curso de elite.
Então comecei a revender cosméticos para uma amiga e logo pedi para ser indicada e fazer um cadastro de Consultora Natura. Isto aconteceu em 1984 e lembro que o folheto trazia o Vitor Fasano (maravilhoso) na capa.
Lembro que o batom valia 37 dólares e muita gente não conhecia a marca. Como isso mudou! Em outro texto, conto mais sobre essa fase.

Agora, para contextualizar porque “chegou a hora de escrever”, houve a provocação de algumas amigas, que fazem parte da minha vida, e que me mostraram que histórias de vida, construídas com pessoas e relacionamentos, inspiram.
Agradeço à provocação das amigas e a cada pessoa que durante mais de 27 anos de Natura, fizeram parte dos meus aprendizados profissionais e de vida.
Foram equipes do ABC, do Estado de São Paulo, de Sergipe e da Bahia e parceiros importantes de vários lugares, que até Argentinos e Peruanos conviveram comigo.
Essas pessoas todas mantém viva a chama dos relacionamentos verdadeiros e misturadas ao meu porto seguro, minha família, sustentam cada empreitada profissional.

Hoje, aos 49 anos e empreendendo na área da tecnologia, continuo a trajetória como mulher de vendas e encantada com os relacionamentos conquistados.

Desejo boas trocas, inspirando pessoas e sendo inspirada pelas histórias de transformação!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Para alguns, vender é uma arte. Para mim, vender é uma realidade.

A realidade da venda movimenta todos os outros processos para uma nova venda (pós-venda, suporte, retenção, etc.).
Então, vender faz todo mundo se reinventar, sempre. E conquistar !!
O conceito de “psicólogo” do cliente, onde; Ouvir, Ouvir e Ouvir novamente era quase um mantra, agora está atualizado para: Ouvir, Trazer solução e Jogar Junto.
E dando atenção a esta última menção, o jogo que reflete muito bem o jogo da venda é o FRESCOBOL!
Porque o frescobol tem o conceito de ganha-ganha bem refletido. O vendedor tem que jogar a bola na altura e distância confortável para que o cliente possa devolver também de forma equilibrada, constante e com recompra.
Assim, a bola não cai e o jogo ultrapassa a quinta rebatida. Ambos ganham!
Não tem ataque e defesa. Não tem vendedor satisfeito com a comissão e cliente com um produto inadequado.
No FRESCOBOL da venda, o cliente apresenta sua necessidade e o vendedor já traz em seu portfólio, soluções que se adequam à expectativa e resultado desejado.
Estudam valores adequados à solução, não preços abusivos.
Isto dá a permanência, a longevidade e o equilíbrio do jogo.
Dicas de jogo de FRESCOBOL equilibrado:
  • Bola a meia-altura
Valores e prazos acordados para atingir o objetivo do comprador e os esforços do vendedor. O conceito de “espremer” o fornecedor não traz a longevidade do negócio.
  • Bola com velocidade constante
Com o processo de venda, pós venda, suporte e nova venda constantes, de acordo com o Ciclo de Vida do produto.
  • Bola que não cai
Ambos, comprador e vendedor, interessados no negócio. Olhando o posicionamento do parceiro, olhando os riscos que possam fazer a bola cair para mitigá-los e não deixar o negócio terminar.